No ultomo Domigo dia 16 de março de 2025, o padre André Luiz Teixeira de Lima, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Monteiro em Guaratiba, no estao do Rio de Janeiro, foi impedido de celebrar a missa devido à presença de um grupo de católicos extremistas que exibiu uma faixa ofensiva em frente à igreja. Este mesmo grupo vem perseguindo o religioso pela cidade, gravando os locais que ele frequenta e fazendo afirmações sem qualquer prova. Chegaram ao ponto de criar uma petição pedindo ao Arcebispo que retire o padre da paróquia, alegando que ele não está agindo conforme as orientações da Igreja Católica. Este lamentável episódio revela um cenário de intolerância religiosa, já que o padre André é amplamente reconhecido por seu trabalho voltado ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso, promovendo os valores de amor, fé e paz, sempre em busca da convivência harmônica entre diferentes comunidades de fé.
A liberdade religiosa é um direito constitucionalmente garantido, e a prática de qualquer forma de intolerância religiosa vai contra os princípios fundamentais de uma sociedade democrática. O incidente ocorrido na Paróquia Nossa Senhora da Conceição não apenas prejudica o direito de um sacerdote de exercer sua missão religiosa, mas também coloca em risco a convivência pacífica entre as diferentes religiões e seus seguidores. A segurança e a liberdade de expressão religiosa devem ser asseguradas pelas autoridades competentes, que têm o dever de garantir o respeito à diversidade religiosa.
A Igreja Católica, sob a liderança do Papa Francisco, sempre ressaltou a importância do ecumenismo e do diálogo inter-religioso como instrumentos essenciais para a construção de um mundo mais justo e harmonioso. No Brasil, o arcebispo Dom Orani Tempesta, do Rio de Janeiro, também tem se destacado por apoiar iniciativas de integração e respeito entre as comunidades religiosas. Seu trabalho visa promover a união e o entendimento entre as diversas crenças, reconhecendo a necessidade de um ambiente plural, onde todas as vozes possam ser ouvidas sem qualquer forma de opressão ou violência. O Movimento Inter-religioso da Zona Oeste (MIR-ZO) também se posicionou de forma contundente contra o ataque ao padre André, reforçando a importância do respeito mútuo entre as diversas religiões e a necessidade urgente de combater os discursos de ódio.
Parlamentares também expressaram sua solidariedade ao padre André e condenaram o ocorrido. A deputada Marina do MST, nas suas redes sociais, destacou que o “padre André Luiz, exemplo de fé e compromisso com as comunidades.” Ela reiterou a importância da liberdade religiosa e se colocou ao lado do religioso e de todos que trabalham incansavelmente pela construção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.
É urgente que continuemos a luta contra o ódio e a opressão, defendendo a liberdade de expressão e a dignidade humana. Estamos comprometidos em apoiar os esforços de paz e em promover o respeito entre todas as religiões, para que cada um possa viver sua fé livre de ameaças e preconceitos.
Materia e Foto enviada pela Assessoria de Comunicação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Monteiro em Guaratiba