Além da promoção do “Seminário Internacional de Políticas para a Economia Criativa: G20 + Ibero-América”, evento paralelo à última reunião técnica do Grupo de Trabalho, realizou-se, na sexta-feira (9), a primeira reunião de vice-ministros ibero-americanos pela Economia Criativa. O Fórum, nos próximos dois anos, será presidido pelo Brasil.
Partindo do pressuposto de que quanto mais vozes e propostas forem ouvidas mais o debate se qualifica é que a coordenação do Grupo de Trabalho (GT) de Cultura durante a presidência brasileira do G20, o Ministério de Cultura (MinC) do Brasil, decidiu integrar, em colaboração com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OIE), representações dos países e uniões do G20 às representações dos países do continente americano em que o português ou o espanhol são as línguas predominantes.
Além da promoção do “Seminário Internacional de Políticas para a Economia Criativa: G20 + Ibero-América”, evento paralelo à última reunião técnica do Grupo de Trabalho, realizou-se, na sexta-feira (9), a primeira reunião de vice-ministros ibero-americanos para economia criativa, um marco ao firmamento de compreensões e projetos comuns entre os países que compõe a América Latina. Foram 13 os países presentes, entre eles Espanha e Portugal como convidados, além de entidades internacionais parceiras.
Dentre as propostas da OEI acolhidas em comum acordo, está o estabelecimento do Programa Ibero-Americano de Indústrias Culturais e Criativas, estruturado em torno de dois eixos: economia criativa e direitos autorais. “São dois campos fundamentais, que congregam desafios muito importantes, seja na geração de dados e conhecimentos sobre a economia da cultura, seja na garantia de remuneração justa e adequada dos nossos criadores, principalmente no atual contexto da economia digital”, colocou Márcio Tavares, secretário-executivo do Minc que conduziu a reunião.
“Há outros colegas do G20 aqui que também aderiram ao programa, Argentina, Espanha, México e Portugal, e que têm feito essas interlocuções. Nesses dias de Seminário nós tivemos participantes ibero-americanos e dos países do G20 intercambiando ideias e isso vai enriquecer a nota conceitual e a carta que vai ser assinada pelos ministros em novembro, em Salvador, na nossa reunião ministerial. Sem dúvida alguma, com mais pontos de vista, ela vai ter uma maior riqueza de aportes culturais, estimulando essa visão diversa e participativa que a liderança do presidente Lula no G20 tem nos cobrado a fazer também no Grupo de Trabalho de Cultura”, complementou Tavares, sobre a colaboração entre Ibero-América e G20 na pauta da economia criativa.
Fórum de vice-ministros para Economia Criativa
A principal entrega é a pactuação pela formalização da instância, com o anúncio do Fórum de Vice-ministros para Economia Criativa, o qual, nos próximos dois anos, será presidido pelo Brasil. Na presidência pro tempore, o país se torna o responsável pela promoção das reuniões e acompanhamento das iniciativas pactuadas, as quais devem derivar a criação de programas e fomento a auxílios financeiros aos fazedores de cultura. A partir do Fórum, os países poderão estruturar políticas e ações mais duradouras, com olhar voltado para estratégias de geração de riqueza e renda na sociedade, com base na economia criativa.
Materia envida pela Assessoria de Comunicação do G20 no brasil