A cidade de Campinas se prepara para receber, no próximo dia 07 de agosto, a 1ª Marcha do Movimento Independente em Defesa da Moradia Popular, uma mobilização organizada por diversas associações de moradores, com o apoio da sociedade civil organizada, em prol do direito à moradia digna para famílias de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social.
O ato, intitulado “Ato Democrático de Direito”, tem concentração marcada para as 14h, na Rua Luzitana, nº 439, em frente ao Edifício Condomínio Irineo Checchi. A marcha seguirá em direção à sede da Prefeitura Municipal de Campinas, com o objetivo de entregar reivindicações concretas às autoridades públicas.
A mobilização é coordenada pela Organização Solidária Salve a Luz (O.S.S.L.), com participação ativa do Conselho Viva ONGs – Revolucionário do Terceiro Setor, entidades que atuam diretamente em comunidades vulneráveis do município. O evento também conta com a presença de lideranças comunitárias como Pastor Lucas Luiz, membro da O.S.S.L., e Adilson Sousa, fundador da organização alem Pr. Gabriel Lima entre outra Autoridades
Corpo de Luta: a força das comunidades unidas
O movimento é impulsionado por um sólido “Corpo de Luta” composto por entidades e associações que representam moradores de regiões críticas do ponto de vista habitacional. Entre elas, destacam-se:
- Associação dos Moradores Fênix (Ocupações da Luzitana)
- Associação dos Moradores do Residencial Paraisópolis
- Associação dos Moradores do Condomínio Carvalho (Campineiro)
- Frente de Defesa do Jardim Marisa (Quadra 5)
- Ocupação Estrela da Esperança (Vila Industrial)
Pautas centrais do Ato
A mobilização não se resume a um ato simbólico. As pautas apresentadas incluem:
- Regularização fundiária das ocupações urbanas;
- Implantação de políticas habitacionais com critérios justos e transparentes;
- Aceleração de programas como o Minha Casa Minha Vida na região metropolitana;
- Garantia de infraestrutura básica (água, luz, esgoto) nas comunidades;
- Fim das ameaças de despejo e maior proteção social às famílias.
Um ato de cidadania, não de confronto
Os organizadores ressaltam que se trata de um ato pacífico, democrático e de direito, que visa abrir diálogo com o poder público municipal. “Queremos que a Prefeitura nos escute. Não somos contra ninguém. Somos a favor de soluções reais para famílias reais que precisam de um teto e dignidade”, afirma Pastor Lucas Luiz.
A presença do Conselho Viva ONGs e da O.S.S.L. reforça o caráter técnico e cidadão da marcha, que busca dar visibilidade à luta das periferias sem distorções ideológicas ou partidárias.