domingo, 8 de junho de 2025

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Exposição: “Infinitos”

Exposição “Infinitos”

A exposição “Infinitos”, com pinturas de Juliane Mai, poesias de Sérgio Nilo Schmitt e curadoria de Magui Kampf, abriu as portas com sucesso de público, no vernissage do dia 08 de maio, na Casa das Artes Regina Simonis, em Santa Cruz do Sul – RS – BR. Cerca de 300 convidados participaram da abertura.

A ideia de juntar poesia e pintura em uma mostra é inédita, além de ser montada em uma expografia lúdica e interativa, na qual os visitantes precisam sair da zona de conforto e procurar no teto, nos cantinhos, no chão e nas gavetas o que se tem a apresentar. 

Os traços de Juliane encantam adultos e crianças, pela quantidade de informações, com cores diversas e tamanhos que variam entre 10 centímetros e 2 metros. Três delas inclusive foram premiadas em salões importantes do meio artístico e reconhecidas internacionalmente.  

Já as poesias de Sérgio são leves e trazem aconchego à alma. As linhas foram milimetricamente dispostas de formas dançantes, em que o próprio jeito de apresentar as palavras se traduz em arte. Elas estão expostas em grandes e pequenos formatos impressos e também com letras a próprio punho do autor.

Artista e poeta basearam suas criações inspirados nas obras um do outro, em um fluxo contínuo, de hiperfoco e muita alegria. A curadora, Magui, juntou todas as informações e criou uma linha expográfica que apresenta o processo criativo de forma harmoniosa e, ao mesmo tempo, inquietante, gerando curiosidade ao visitante e instigando a descoberta do que está ali esperando para ser revelado.

Um dos pontos altos da exposição é a parte sensorial, que apresenta 2 obras de Juliane transformadas em uma experiência tridimensional pelo arquiteto Leo Winterle. As obras ganharam diferentes alturas e refletem o olhar da artista sobre uma possível profundidade imaginada nos símbolos bidimensionais que ela desenha. As peças, que podem ser tocadas pelos visitantes, foram construídas com o auxílio de uma pessoa cega para validar a funcionalidade das mesmas, destinadas a proporcionar a experiência estética ao público que não enxerga. Pensando, desta forma, nas questões de inclusão e também em oportunizar a todos uma experiência sensorial única. Sérgio, por sua vez, abraça a acessibilidade, em forma de declamação em áudio, de 10 poemas da exposição, que ficam rodando em looping no espaço especial do cofre durante a visitação.

Infinitos fica em cartaz até o dia 31 de maio, com visitação de terça a sexta, das 10h às 12h e 13h30 às 17h, e sábado das 10h às 14h. A classificação etária é livre e a entrada é gratuita. Grupos interessados em visitas guiadas podem agendar diretamente com a Associação Pró-Cultura, através do fone 51 9 8923 7808

Projeto realizado pela Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, através de recursos da Lei Paulo Gustavo nº 195/2022.

ecos entre pintura e poesia

por Magui Kampf – curadora

A criação artística, quando movida por um impulso profundo, não conhece limites. Ela se expande, acumula-se em gestos e palavras, transborda em formas e sentidos. Em Infinitos, as obras de Juliane Mai e Sérgio Nilo Schmitt se encontram nesse território da vastidão, onde a cor, o símbolo e o verbo se atravessam e se multiplicam, reverberando como ecos que nunca cessam.

Seus processos criativos são intensos, um mergulho na profundidade de suas almas, mas, ao mesmo tempo, absolutamente leves: carregam em si os espaços vazios de um suspiro ou de uma brisa de um final de tarde. Cada pincelada e cada verso parecem nascer de um fluxo ininterrupto, como se a arte fosse um espaço onde o tempo se dissolve e a criação se refaz infinitamente.

No entrelaçamento de suas criações, uma terceira voz surge. Costurando os traços, as cores, as letras e as cadências, ela não se encerra no suporte da tela ou na página do poema. As pinturas falam, os poemas desenham, e juntos constroem uma poética que transcende a materialidade da obra e se inscreve na alma de quem observa. 

Juntos, poeta e pintora, criam trilhas de uma investigação em busca de suas próprias almas, em uma viagem interna que adentra os infinitos do tempo e do espaço. Essa exposição não é apenas um diálogo entre pintura e poesia; é um território em expansão, onde a arte se manifesta como uma experiência sem fim, como um eco infinito que insiste em reverberar.

Mini biografias dos artistas e da curadora

Juliane Mai, artista visual e curadora de arte. Brasileira, gaúcha, nascida em 1985, possui formação em Artes Visuais, Curadoria, História da Arte, Produção Cultural, Design Gráfico e Comunicação Social – Hab. Publicidade e Propaganda. Atua há mais de 22 anos na área cultural. Como artista visual participou de centenas de exposições nacionais e internacionais, recebendo prêmios, medalhas e honrarias, tanto como pintora quanto mediadora. Com obras catalogadas em livros nacionais e estrangeiros. Seu trabalho é representado por galerias e marchands do Brasil, de Portugal, dos EUA e do México. Presta assessoria e consultoria para artistas visuais de 29 países. Assina a curadoria de 16 mostras nacionais e internacionais como curadora independente, 5 curadorias coletivas e participação na coordenação de mais de 80 exposições.

Sérgio Nilo Schmitt, poeta, escritor, colecionador de arte e teólogo, nascido em 1948, em Venâncio Aires, radicado em Santa Cruz do Sul. Com formação em Teologia, viajou pelo mundo exercendo o pastorado na IECLB, durante 36 anos. Hoje com 77 anos, relata que escreve desde pequeno e criou o hábito de registrar suas viagens e suas poesias em dezenas de cadernos ao longo dos anos. Em 2020, durante a pandemia, passou a publicar suas escrituras semanalmente no Facebook, no Instagram e no também no Riovale Jornal. Amante das Belas Artes, foi galerista e formou uma grande coleção de obras que hoje estão sendo catalogadas e fazem parte da reserva técnica da Pinacoteca da UNISC, a qual leva seu nome como homenageado fundador.

Magui Kampf, curadora de arte, arquiteta, artista visual e gestora cultural. Atua no desenvolvimento de projetos culturais, com experiências no Brasil, Europa e África desde 2005. Especializou-se na criação e desenvolvimento de espaços narrativos, metodologias de engajamento de público e narrativas de território. Na sua prática, alia conceitos como sustentabilidade, ecofeminismo, o cuidado com a Terra e a natureza, a valorização dos povos tradicionais, as emoções e sentimentos, entre outros, buscando criar ambientes e experiências imersivas que provoquem um olhar consciente sobre o espaço que habitamos. Para traduzir estas temáticas, usa, especialmente, de intervenção urbana, vídeo, fotografia, escrita e instalações espaciais.

Sula Costa MTB 0003600/GO

Fonte : Assessoria de imprensa

Foto : Acervo Pessoal

Foto : Anderson Lima

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Sula Costa
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Sula Costa nasceu em Anápolis, GO. Jornalista e empresária, estudou marketing no Brasil. Em NY, trabalhou com produtoras cinematográficas internacionais, Organizações de Instituto de Pesquisa em Preservação do Meio ambiente na ONU (I.R.E.O) . Estudou produção de TV na Califórnia , designer gráfico e fotografia em NY. Trabalhou em projetos de restauração, construção e intervenção, planejamento culturais para o Brasil . Cobriu os principais eventos econômicos do Brasil em New York; trabalhou como correspondente internacional para o jornalista Gilberto Amaral e Casa do Brasil Internacional em Nova Iorque de 2008 a 2012. É Diretora Executiva da Costa Consulting CO,, empresa de consultoria e fomento cultural em Brasilia - DF e fundadora da Associação World Art Show BR em São Paulo, que apoia a arte visual e cultura do Brasil. Atualmente é vice-presidente da A.C.L.A.B - Academia de Ciências Letras e Artes do Brasil em São Paulo - SP.
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