Atividades autogestionadas, propostas por movimentos sociais de todo o mundo, começam amanhã (14) e abarcam temas fundamentais discutidos ao longo da presidência brasileira do G20. Presidentes do Brasil e da África do Sul receberão, no dia 16, o documento elaborado pela sociedade civil com as prioridades para os líderes do fórum.
Pela primeira vez na história do G20, a sociedade civil global apresenta reivindicações diretamente às autoridades mundiais.
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Cyril Ramaphosa, da África do Sul, confirmaram presença na Cúpula do G20 Social no dia 16 de novembro, para receberem o documento elaborado pela sociedade civil. A ampliação da participação social nos debates do G20 já foi garantida pela presidência sul-africana do fórum.
O G20 Social começa nesta quinta (14) na região portuária do Rio de Janeiro, combinando debates cruciais com manifestações culturais e economia solidária.
O evento se estrutura em três dias intensos de atividades:
Dia 14 – Abertura oficial às 14 horas, com atividades autogestionadas por movimentos sociais internacionais
Dia 15 – Plenárias simultâneas sobre os eixos prioritários propostos pela presidência brasileira do G20
Dia 16 – Plenária Final no Espaço Kobra, culminando com a entrega de propostas aos presidentes do Brasil e da África do Sul
Para além dos três eixos propostos inicialmente aos países-membros (transição energética, combate à fome e à pobreza e desenvolvimento sustentável e inclusivo), a presidência brasileira do G20 centrou seus esforços em áreas fundamentais para o desenvolvimento global, tais como Inteligência Artificial, Taxação dos super-ricos, economia do cuidado e empoderamento feminino.
Festival Cultural: Celebrando a Diversidade
O G20 Social culmina com o Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, apresentando gratuitamente na Praça Mauá uma programação excepcional com artistas como Seu Jorge, Alceu Valença, Ney Matogrosso, Daniela Mercury e outros grandes nomes da música brasileira.
Economia Solidária em Ação
Durante todo o evento, 180 bancas apresentam produtos artesanais e publicações especializadas, criando um ambiente de trocas econômicas e culturais que reflete a diversidade dos povos e fortalece iniciativas locais.
Um marco na história do G20
Esta edição do G20 representa um momento decisivo na história do fórum, onde a participação social deixa de ser apenas um conceito para se tornar uma realidade tangível. A combinação de debates substantivos, manifestações culturais e economia solidária estabelece um novo modelo de governança global, mais inclusivo e representativo