segunda-feira, 9 de junho de 2025

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Mães de vítimas e autoridades cobram federalização das chacinas em São Paulo

Na Tarde do último sábado 17/05, a Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo, foi palco de um encontro emocionante e combativo que reuniu mães de vítimas de chacinas, militantes de direitos humanos, lideranças comunitárias e autoridades públicas. O ato teve como principal pauta a federalização das investigações sobre as chacinas ocorridas no estado de São Paulo, especialmente aquelas com indícios de participação ou omissão de agentes do Estado.

O encontro aconteceu em um salão comunitário repleto de cadeiras, cartazes e palavras de ordem. Entre as principais vozes presentes estavam a da vereadora Luna Zarattini (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo (CMSP), e do Ouvidor das Polícias do Estado, que reforçaram o compromisso com a transparência e a responsabilização de crimes envolvendo agentes da segurança pública.

Fotos da Organização

Diversas mães de vítimas de violência policial relataram suas experiências de dor, luta e resistência. Com cartazes que diziam “Desmilitarização já” e “Fim da polícia que mata o povo preto”, os presentes exigiram mudanças estruturais nas políticas de segurança e o fim da impunidade que marca os casos de letalidade policial, especialmente nas periferias.

Fotos da Organização

“A chacina é um projeto de morte contra a juventude negra. O silêncio das instituições só fortalece essa lógica. Por isso pedimos a federalização: queremos justiça e independência nas investigações”, afirmou uma das mães durante o evento, sob forte comoção do público.

A vereadora Luna Zarattini destacou a necessidade de pressionar o governo estadual e o Ministério Público para que os casos não sejam arquivados ou investigados de forma parcial. “Estamos falando de um padrão recorrente de violência letal, que precisa ser tratado com seriedade e urgência pelo governo federal”, afirmou.

Fotos da Organização

Já o Ouvidor das Polícias reforçou a importância da escuta ativa das famílias e da atuação das corregedorias. “A Ouvidoria está ao lado das vítimas e continuará cobrando providências para que esses crimes não fiquem impunes”, disse.

Além dos discursos, o evento também contou com momentos de acolhimento e articulação entre coletivos, visando o fortalecimento da rede de apoio às famílias atingidas pela violência do Estado. Estiveram presentes integrantes de movimentos como Mães da leste, Mães de Osasco/Barueri entre outras , Movimento Negro Unificado, entre outros.

A mobilização deste sábado é parte de uma série de ações que devem continuar nos próximos meses, culminando em um dossiê que será entregue a instâncias nacionais e internacionais de direitos humanos.

Redação Geral Gazzeta Paulista
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