O caso da Escola de Base, que aconteceu em São Paulo nos anos 90, é um exemplo bem marcante de como a difamação na mídia pode ter efeitos devastadores. A escola foi injustamente acusada de abusos, e isso resultou em um enorme dano à reputação dos proprietários, além de impactos emocionais e financeiros. É um caso que mostra a importância da responsabilidade jornalística.
Quero expressar aqui toda a minha indignação e repúdio aos que publicam notícias levianas, maldosas e tendenciosas, se apresentando como se fosse jornalismo investigativo. Me refiro aqui a algumas matérias veiculadas no site Embu News, de responsabilidade do Sr. Gabriel Binho.
Em uma delas ele publica, sob o Título “A Caixa-Preta da Câmara de Embu das Artes: Folha de Pagamento Revela Gastos Milionários e Falta de Transparência”, reportagem tendenciosa, passando ao leitor a falsa impressão de que os salários ali divulgados seriam pagos aos funcionários mensalmente. Praticamente não explicitando que os valores seriam devido a antecipação do décimo terceiro, e não a preocupação de apresentar, por exemplo, os contracheques de maio a agosto.
O jornalismo que adota uma linha editorial maliciosa, distorcendo fatos, pode causar muitos danos, como a desinformação, a polarização social e até mesmo a perda de confiança na mídia. Isso pode impactar negativamente a sociedade, criando um ambiente menos saudável e mais polarizado.
Quando o jornalismo age de forma tendenciosa e maldosa, pode realmente colocar em risco a vida das pessoas, expondo informações sensíveis, como salários, cargos e locais de trabalho, sem o devido cuidado. Isso pode gerar consequências negativas e prejudicar a reputação e o bem-estar dos indivíduos envolvidos.
Em outra reportagem, ele apresenta Kelvin Felipe dos Santos, sobrinho de Ney Santos como envolvido em possível investigação pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro, quando na verdade a Polícia esteve no local para busca e apreensão de documentos relacionados a atual companheira de Kelvin, sócia de uma empresa no Parque Pirajussara com o ex. marido.
Mas a malicia e a linha editorial tendenciosa coloca no centro da reportagem o nome do ex-prefeito de Embu das Artes.
E, por último a reportagem intitulada “Condenada por desvio milionário em Taboão atua com nome oculto em Embu e vira pivô de crise política”, coloca uma funcionária de excelência profissional, dedicação e respeitada por todos que com ela trabalham e a conhecem.
Mais uma vez, no estilo leviano, ele envolve na matéria até mesmo o nome do marido da funcionária que não tem nada a ver com a Ação Judicial em andamento na Justiça.
Todos a conhecem como Vanda, nome fácil e simpático para falar e guardar na memória.
Quantos em Embu das Artes conhecem os verdadeiros nomes dos vereadores: Juneca da Comunidade, Bobilel do Castilho, Índio Silva, Zé do Piscinão, Marcão do Povo, Rabada, Rochinha entre outros?
Será que por se apresentarem com esses nomes, e não com os nomes de batismos, estariam eles se escondendo de alguém ou alguma coisa, e claro que não? Nada mais é, uma forma carinhosa de relacionamento.
É preciso ter respeito com as pessoas, com o público leitor e não usar um veículo de comunicação para atacar esse ou aquele Governo, agente político ou funcionário público. Essa atitude leviana pode causar danos irreparáveis para quem se torna alvo desse tipo de jornalismo leviano.
por Adriana Cardoso – Mulher ativa e cidadã consciente (Jornalista Mtb 0088012/SP)
