A Polícia Militar capturou na madrugada desta quinta-feira (11) o autor do disparo que atingiu o cabo Johannes Kennedy Santana, em Paraisópolis. O homem de 20 anos foi detido no bairro Vila do Sol, na zona sul da capital.
Policiais da 2ª Companhia do 37º Batalhão de Polícia Metropolitano patrulhavam a região quando dois homens que estavam na rua começaram a correr quando viram a viatura policial. Um deles conseguiu fugir, enquanto o outro foi abordado.
Durante a abordagem, os policiais descobriram pelas informações passadas pelo detido que ele era o homem que atirou contra o policial militar em Paraisópolis. “Ele estava com um visual diferente, tinha mudado o cabelo, a barba, tudo para não ser identificado”, disse o soldado Ferraz, responsável pela captura.
O criminoso era procurado desde 7 de agosto, data em que ocorreu o crime. A 2ª Vara do Foro Criminal Central havia expedido um mandado de prisão preventiva contra ele.
Outros dois suspeitos envolvidos na tentativa de homicídio já haviam sido detidos— um deles ajudou o atirador na fuga e outro estava com a arma que foi roubada do policial —, conforme o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Condecoração
O cabo Santana foi baleado no pescoço durante uma abordagem a dois suspeitos envolvidos em uma série de roubos na região do Santo Amaro. O acompanhamento terminou na comunidade de Paraisópolis.
Graças a um esforço conjunto de agentes do 1º e 16º Batalhão e do Comando de Aviação da PM, o cabo foi socorrido a tempo e levado de helicóptero Águia até o Hospital das Clínicas, onde ficou em observação por 24 horas até receber a alta.
Todos os policiais envolvidos na ocorrência foram homenageados durante uma solenidade realizada em agosto no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).
Já o cabo Santana recebeu a Láurea de Mérito Pessoal em 1º Grau, a mais alta condecoração da Polícia Militar. O título é concedido para agentes que se destacam no cumprimento do dever, seja em caráter operacional ou administrativo.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, também solicitou ao comandante-geral da PM a abertura de uma sindicância para avaliar se o militar poderia ser promovido por ato de bravura, o tornando sargento da instituição.
