sábado, 27 de dezembro de 2025

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Seminário promovido pela Secom discute como educar e proteger crianças e adolescentes em ambientes digitais

 Educar e Proteger Crianças e Adolescentes em Ambientes Digitais?”. Esse foi o questionamento principal de seminário online promovido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV Conhecimento). O evento foi realizado nesta terça-feira, 3 de junho, com transmissão ao vivo pelo canal no YouTube da MultiRio.

Se, por um lado, a tecnologia é uma aliada da inclusão e do desenvolvimento econômico e social, por outro lado, quando é usada por pessoas mal intencionadas, pode ter impactos nagativos 
DAVID ALMANSA 
Diretor de Direitos na Rede de Educação Midiática da Secom-PR

O encontro reuniu especialistas, jornalistas, pesquisadores, educadores, representantes da sociedade civil e do Poder Público. Durante o seminário, foi apresentado o Crianças, Adolescentes e Telas: Guia sobre Uso de Dispositivos Digitais, lançado em março deste ano. Também foram apresentados aos participantes e espectadores a Estratégia Brasileira de Educação Midiática e o Guia “Educação Digital e Midiática: como elaborar e implementar o currículo nas escolas”lançado recentemente pelo Ministério da Educação e pela SECOM-PR.

O diretor de Direitos na Rede de Educação Midiática da Secom da Presidência da República, David Almansa, reafirmou durante o evento a importância de dialogar sobre a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. “É a primeira vez que nós nos deparamos com crianças e adolescentes que, expostas ao uso excessivo de telas, já têm sofrido com distúrbio de sono e alimentares, problemas de visão e dificuldade no seu desenvolvimento psicossocial”, sublinhou Almansa.

Para ele, são muitos os desafios que envolvem os avanços da tecnologia. “Se, por um lado, a tecnologia é uma aliada da inclusão e do desenvolvimento econômico e social, por outro lado, quando é usada por pessoas mal intencionadas, pode ter impactos nagativos”, complementou o diretor.

RENOVAR CONHECIMENTO — O secretário Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, frisou a importância de se renovar o conhecimento e trocar boas práticas na condução de políticas educacionais para a juventude. “Quando a gente pensa sobre os desafios que temos a respeito da educação digital e olhamos para o que conseguimos realizar nesses últimos meses, tem muito o que foi feito, mas tem muito que ainda precisa ser feito”, assegurou.

“O momento de hoje toca muito nisso. Precisamos ter mais espaços, sejam parlamentares ou de discussão popular, onde a gente consiga enfrentar o elefante que está dentro da sala. A gente conseguiu, enquanto país, avançar muito na temática da proibição do uso de celulares, com destaque para a prática do Rio de Janeiro, que suscitou um debate suprapartidário, um raro consenso, de que algo precisava ser feito. O desafio agora é definir quais são os próximos passos, questão etária das redes sociais e o debate a respeito das fake news”, acentuou.

DEFESA DOS ESTUDANTES — O presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Hugo Silva, defendeu a relevância de se tratar do projeto de educação tecnológica para jovens. “Desde o surgimento do projeto de lei sobre a restrição dos celulares na sala de aula e do Guia de Telas, inclusive por parte do Governo Federal, a Ubes teve uma postura firme em defesa do direito dos estudantes. Inclusive, é uma vitória ter esse Guia do Uso de Telas para nossa infância e juventude”, registrou Hugo.

EDUCAÇÃO DIGITAL E MIDIÁTICA — Além de abordar a proteção e promoção dos direitos de crianças e adolescentes, o evento tratou também da importância da promoção da educação digital e midiática nas escolas. Segundo Mariana Filizola, Coordenadora-Geral de Educação Midiática, o tema precisa ser tratado de forma prática para conseguir ser implementado nas escolas “É essencial que os educadores e gestores de aprofundem nessa temática para desenvolverem currículos possíveis nas escolas, levando em conta as especificidades de cada território e a promoção de habilidades críticas pelos estudantes”, concluiu.

O evento mobilizou mais de 300 educadores e especialistas e deve iniciar um ciclo de seminários em diversos estados brasileiros.

Redação Geral Gazzeta Paulista
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