Na noite de sábado (06/09), um grave episódio de violência doméstica mobilizou a Guarda Civil Municipal de Taboão da Serra, resultando na prisão em flagrante de Genivaldo Pinheiro Ribeiro, por descumprimento de medida protetiva, ameaça e dano. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, sob a lavratura do delegado João Batista Xavier Filho, na 1ª Edição de boletim de ocorrência emitida em 07/09/2025, à 00h18.
O caso
Segundo o registro, a vítima, Débora Matias da Silva, acionou a GCM após seu ex-companheiro invadir seu restaurante no centro da cidade, onde passou a quebrar televisores, cadeiras, computadores e o sistema de câmeras de monitoramento. Débora relatou que já havia obtido, há três meses, medida protetiva de urgência que proibia Genivaldo de se aproximar dela e de sua filha.
Na ocorrência, consta que Genivaldo, em visível estado de embriaguez, teria ameaçado a vítima e seus funcionários de morte, além de dizer que colocaria fogo no restaurante. Um dos funcionários, Douglas Said Mossi, confirmou ter presenciado a cena de destruição e as ameaças proferidas pelo agressor.
Poucos minutos depois, os guardas da Patrulha Guardiã localizaram o veículo Nissan Versa preto, placa GCO7E16, dirigido por Genivaldo a poucos metros do restaurante. Ele tentou se evadir, mas foi abordado e conduzido ao distrito policial.
Decisão policial
Com base nos depoimentos da vítima, da testemunha e dos guardas civis, além das imagens apresentadas por Débora, a autoridade policial decidiu pela prisão em flagrante delito e formal indiciamento de Genivaldo pelos crimes de:
- Descumprimento de medida protetiva de urgência (art. 24-A da Lei Maria da Penha – Lei 11.340/06);
- Ameaça (art. 147, §1º do Código Penal);
- Dano (art. 163 do Código Penal).
Por se tratar de crime relacionado à violência contra a mulher, a fiança não pôde ser arbitrada pela polícia, cabendo apenas ao Poder Judiciário decidir em audiência de custódia.
Encaminhamentos
Após os procedimentos de polícia judiciária, Genivaldo foi submetido a exame de corpo de delito no IML e, em seguida, transferido ao cárcere do Estado, onde aguardará decisão judicial. Foi determinada ainda perícia para constatação dos danos no estabelecimento.
Débora, mãe de três filhos com o agressor, afirmou temer por sua vida e relatou que esta foi a quarta vez que Genivaldo compareceu embriagado ao local para causar destruição. Em episódios anteriores, inclusive, ele já havia agredido a vítima e sua filha.
