Comunicação territorializada, mobilização de formadores de opinião e investimento em conteúdos inovadores compõem a estratégia da presidência brasileira do G20 para engajar a sociedade civil e os movimentos sociais nos debates do fórum.
Garantir que a voz e as realidades das pessoas estejam presentes nos debates entre as maiores economias do mundo, enfatizando a importância da participação popular e da colaboração entre diferentes setores da sociedade. Este é o objetivo da estratégia de comunicação e mobilização do G20 Social, apresentada pela presidência brasileira do fórum nesta terça-feira (20), no Rio de Janeiro.
De acordo com Brunna Rosa, secretária de Estratégia e Redes da Secretaria de Comunicação da Presidência da República do Brasil (Secom/PR), a iniciativa visa “territorializar a comunicação”, adaptando as mensagens do G20 para diferentes realidades, assegurando que todos possam se sentir representados. A estratégia pretende envolver formadores de opinião, tanto no Brasil como nos demais países-membros do fórum, e seguir investindo em conteúdos e formatos inovadores.
Rosa falou sobre o plano de comunicação, em implementação desde o início da presidência brasileira do fórum, que tem como objetivo explicar como acontecem os debates por meio da produção noticiosa de entrevistas e reportagens especiais, de conteúdos para as redes sociais e de audiovisual sobre as prioridades do G20 Brasil. Ela pontuou que o desafio agora é envolver os movimentos sociais para colaborar na busca de soluções sobre questões que são importantes para o dia a dia das pessoas em todo o mundo.
“O que a gente quer ver lá em novembro é a participação popular, como nós organizamos, apresentando para os líderes de Estado o que nós queremos, acreditamos e desejamos de um futuro e de um presente, mostrando a potência da nossa voz e da nossa organização”, concluiu a secretária.
Comunicação colaborativa
Esta é a primeira sinalização de uma proposta robusta de envolver a sociedade civil na cobertura dos temas do G20, que até o momento é realizada prioritariamente pelos canais de comunicação oficial da presidência brasileira, numa parceria entre o Ministério das Relações Exteriores e a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM/PR).
Os conteúdos produzidos por movimentos sociais, instituições parceiras e organizações da sociedade civil já estão reunidos na área de Collabs, no site oficial do fórum: https://www.g20.org/pt-br/collabs.
“A ideia é que a narrativa desse G20 seja feita também pelas instituições formais, mas também muito potencializada pela narrativa dos movimentos sociais que estão fazendo desse momento muito importante no Brasil”, declarou Marcelo Branco, que representa a Secom/PR no Conselho do G20 Social.
Matéria envida pela assessoria de Comunicação do G20 no Brasil