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Governo de SP e prefeitura da capital autorizam início das obras do retrofit para prédio que abrigará 44 famílias

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Parceria entre Prefeitura de São Paulo e CDHU viabiliza reforma de prédio onde funcionou um hotel nos anos quarenta

O governador em exercício Felicio Ramuth participou nesta sexta-feira (31), na capital, da assinatura para início das obras do retrofit de um edifício situado na Praça da Bandeira, número 27. O projeto é parte da PPP do Município em conjunto com o Casa Paulista, programa estadual de habitação que viabilizará o financiamento das unidades para 44 famílias via Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

“A vantagem do retrofit é que ele é construído com muita rapidez, então no início do ano que vem esse prédio vai estar pronto para receber as 44 famílias. É um investimento da CDHU, que financia as famílias que vão ser indicadas para ocupar esse prédio a partir do retrofit concluído e o financiamento para que as prestações possam ser as mesmas e com os mesmos critérios que a CDHU tem utilizado para as habitações de interesse social”, afirmou o governador em exercício.

O prefeito Ricardo Nunes também participou da cerimônia. Pelo município, estão envolvidos no projeto a Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), a Companhia Metropolitana de Habitação (COHAB), a Secretaria Municipal de Subprefeituras (SMSUB) e a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).

O prédio foi desapropriado pela COHAB-SP em 2012. O retrofit receberá investimento de quase R$ 10 milhões, com financiamento pela CDHU, que indicará a demanda para as 44 unidades. O financiamento dos imóveis segue as diretrizes da Política Habitacional do Estado de São Paulo, com juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos 30 anos, já que o contrato sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA – índice oficial do IBGE. O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda familiar, comprometendo, no máximo, até 20% dos rendimentos mensais.

O edifício foi apresentado à CDHU no chamamento público para contratar 5,8 mil unidades na capital, sendo 2,5 mil na região do centro expandido. Trata-se de mais uma ação no esforço conjunto entre Estado e Município para aumentar a densidade populacional do centro, área com boa infraestrutura instalada e poucos moradores. Além de moradias, o empreendimento também proporcionará espaços de lazer e conveniências. A previsão é que a obra seja entregue em janeiro de 2026.

Antes de ser desapropriado pela COHAB, o Edifício abrigou o Hotel Grão Pará. Inaugurado em 1944, foi um ponto de referência hoteleiro em São Paulo, atraindo turistas e negócios. Com a degradação da região e perda de clientela, o hotel fechou suas portas.

Ações no Centro

O Governo de São Paulo está realizando diversas ações para promover o desenvolvimento da região central. Entre as políticas habitacionais em curso que envolvem a região está a PPP de Requalificação da Área Central, que busca recuperar uma área dotada de boa infraestrutura pública e de mobilidade, mas com baixa densidade de população residente. Por isso, está prevista a construção de cerca de 6 mil moradias. Também haverá a construção de novos equipamentos públicos e melhorias na infraestrutura pública, com novas calçadas, ciclofaixas e passarelas.

Outra ação importante para adensar o número de moradores do centro expandido é o chamamento, feito pela CDHU, para contratar unidades habitacionais em bairros como Bom Retiro, Sé, Liberdade, Brás, Consolação, entre outros. Serão 2,5 mil novas unidades somente na área do centro expandido, por meio das quais foi indicado o prédio da Praça da Bandeira.

Também foram entregues as chaves de 400 unidades da primeira PPP da Habitação na região da Luz. Outras 292 moradias serão entregues ainda neste semestre. Os últimos 460 apartamentos do projeto serão construídos até 2027.

Além disso, por meio do programa CCI (Carta de Crédito Imobiliário), o Governo de São Paulo já possibilitou que 273 famílias recebessem a chave da casa própria em dez empreendimentos na área central da capital, com investimento estadual de R$ 4,37 milhões em subsídios. Outras 1.163 unidades estão em produção em 9 empreendimentos na região, com investimento de R$ 18,6 milhões.

Materia envida pela Assessoria de comunicação da (CDHU) Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano

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