O jornalista palestino Saleh Aljafarawi foi morto a tiros por uma milícia instalada desde o início dos confrontos na Cidade de Gaza. Mais um entre tantos que ousaram mostrar ao mundo a verdade que muitos tentam esconder — e pagou com a própria vida.
A morte de Saleh não é um simples “acidente de guerra”. É parte de uma política brutal de silenciamento, de um sistema que teme a palavra livre, o olhar que denuncia, a câmera que revela o que os poderosos querem ocultar. Matar jornalistas é matar a verdade. É apagar testemunhas, é negar o direito da humanidade de saber o que realmente acontece.
Quantos mais precisarão morrer para que o mundo desperte?
A cada profissional da imprensa palestina assassinado, morre um pedaço da consciência humana. Gaza sangra, e o silêncio cúmplice de governos e organismos internacionais pesa como mais uma bala disparada.
Que o nome de Saleh Aljafarawi ecoe como grito de resistência, não apenas como lamento. Que sua coragem inspire todos aqueles que ainda acreditam na justiça, na paz e no poder transformador da verdade.
“Podem calar uma voz, mas nunca calar o povo.”
Materia e Foto do Jornalista: Ricardo Cardoso em Gaza