A audiência pública realizada na ALESP na semana Passada marcou um passo histórico na luta pela implantação de uma universidade pública no extremo sul de São Paulo. Em uma noite de casa cheia, a comunidade reafirmou sua força, sua urgência e sua determinação por justiça educacional.
O encontro contou com a colaboração fundamental do Deputado Estadual Carlos Giannazi, que abriu espaço institucional para que a região fosse ouvida com respeito e seriedade.
Tivemos também a participação do Professor Eduardo Modena, diretor do IF Guarujá e ex-reitor do IFSP, trazendo uma análise técnica sólida sobre a viabilidade e importância da interiorização e territorialização da educação pública federal.
O Deputado Federal Nilto Tatto reforçou o compromisso com políticas estruturantes para a juventude periférica e destacou a necessidade de investimentos federais que rompam com o ciclo de exclusão educacional.
Da parte do Movimento Universidade Pública Grajaú, Parelheiros e Cidade Dutra, tivemos a presença central de Sheila Paulino, coordenadora geral, que apresentou com profundidade a demanda histórica da região e a construção coletiva que sustenta essa luta.
Maurício Canto, coordenador de relações governamentais do Movimento, contribuiu com uma análise política estratégica sobre os caminhos institucionais necessários para a conquista da universidade.
E Eduardo Seraphim, coordenador da frente voltada à indústria e desenvolvimento econômico, trouxe o olhar sobre como a implantação de uma universidade pública pode transformar não só a educação, mas também o futuro produtivo do extremo sul.
Entre falas potentes da comunidade, intervenções artísticas e depoimentos emocionantes, ficou evidente:
a universidade pública no extremo sul não é uma reivindicação — é uma reparação histórica.
É sobre garantir que a juventude preta, periférica e trabalhadora tenha direito ao futuro.
A audiência terminou com encaminhamentos importantes e o compromisso de ampliar essa mobilização, fortalecendo a articulação entre população, movimentos sociais, instituições de ensino e parlamentares.
O extremo sul falou — e falou alto e enquanto houver voz, organização e luta, a universidade pública vai chegar.

































