Na noite desta sexta-feira (31), a Avenida Paulista foi palco de um grande ato público em repúdio à megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes, tornando-se a mais letal da história do estado. A manifestação, convocada por entidades do movimento negro, coletivos de direitos humanos e organizações populares, exigiu o fim das chacinas e denunciou o avanço da violência nas periferias e favelas do país.
Movimentos negros e entidades de direitos humanos se unem em ato histórico contra a violência policial e em memória das vítimas da maior chacina da história do Rio de Janeiro

Com faixas, velas e palavras de ordem, os manifestantes clamavam: “Parem com as chacinas nas favelas do Rio e do Brasil!” — mensagem que estampava um dos principais cartazes exibidos no ato.
A concentração reuniu representantes de diversos segmentos sociais, entre eles advogados, defensores públicos, líderes comunitários e religiosos, além de familiares de vítimas da violência de Estado.
O clima foi de comoção e resistência. Muitos participantes usavam camisetas e bottons em defesa da vida e contra a impunidade, reafirmando o compromisso das entidades com a luta por justiça e pelo respeito aos direitos humanos.

Representantes da OAB-SP (Comissão de Direitos Humanos) Dr Paulo Cesario e Dr . Wanney que também marcaram presença, reforçando a importância da atuação institucional na denúncia e acompanhamento dos casos de abuso policial.

O ato na Paulista se somou a uma série de manifestações que ocorreram em várias capitais brasileiras, demonstrando a crescente indignação popular diante das operações que têm ceifado centenas de vidas em comunidades vulneráveis.
O evento encerrou-se com uma vigília simbólica e um minuto de silêncio em homenagem às vítimas, sob o grito coletivo:
“Não existe bala perdida, existe racismo e genocídio!”


























