Waldecy de Deus, artista plástica autodidata natural da Bahia, é conhecida por seus traços marcantes da técnica naif. Com uma carreira que se iniciou em 1967, a artista já conquistou diversos reconhecimentos ao longo dos anos.
Recentemente, a artista produziu uma obra de 1,60m x 2m como um tributo ao Rei Pelé, em homenagem ao segundo aniversário de sua passagem, que será em dezembro de 2024. Pretendendo destiná-la ao Museu Pelé em Santos, SP, a artista demonstra seu talento e devoção ao grande ídolo do futebol brasileiro.
Com participações em diversas mostras e eventos nacionais e internacionais, Waldecy de Deus teve sua obra destacada em importantes espaços e meios, como a Luxus Magazine, a cidade de Campos do Jordão e o Birmingham Festival of Arts, nos Estados Unidos.
Além disso, a artista teve sua obra publicada nas crônicas do crítico Oscar de Ambrósio, catalogada duas vezes no Dicionário Lousada e recebeu em sua residência o Cônsul Cultural Americano Allan Fisher e sua esposa Florence, em 1982. A artista também conquistou seu espaço tendo uma de suas obras em Museus em Paris – France.
Com um currículo vasto em acessibilidade pelo mundo, Waldecy de Deus continua encantando o público com suas obras únicas e cheias de personalidade. Sua trajetória mostra o talento e a dedicação de uma artista que não só celebra a arte, mas também presta homenagens memoráveis como a que planeja fazer ao Rei Pelé.
SOBRE A ARTISTA
Waldecy – irmã do também premiado artista Waldomiro de Deus – é conhecida em todo o país e no exterior. Seu estilo naif de pintura têm conquistado os críticos de arte.
Nascida em 10 de março de 1952, em Boa Nova, BA, ela passou seus primeiros anos pescando, andando a cavalo e fazendo armadilhas para caçar passarinhos. Em 1967, seguindo a esteira do irmão Waldomiro de Deus, que começara uma carreira de sucesso como pintor em São Paulo, veio para a maior cidade da América Latina em busca de um futuro promissor.
Foi também em São Paulo que Waldecy começou a pintar. Suas primeiras telas tratavam de morte, com velórios e caixões, fato que ela atribui a ser uma criança muito pensativa que tinha muitos pesadelos. Estimulada, porém, pela boa receptividade de seus primeiros trabalhos, prosseguiu na carreira, pintando também casamentos e cenas de folclore, como lobisomens e mulas-sem-cabeça.
Progressivamente, o trabalho inicial de cunho mais realista foi cedendo espaço a cenas do cotidiano cada vez mais idealizadas. O óleo também cedeu o lugar à tinta acrílica e o tom sombrio, pouco a pouco, abandonou as telas em função de telas coloridas e , mais recentemente, de flores.
Com mais de 30 anos de carreira e mais de 600 quadros pintados, Waldecy já teve obras expostas na Alemanha, Suíça, França, Itália e EUA. Com grande freqüência, expõe seus trabalhos no Conjunto Nacional, em São Paulo, espaço nobre da cidade, localizado na esquina das tradicionais avenidas Paulista e Augusta. No local, desde 1999, há um painel intitulado Festa na Avenida Paulista, que oferece uma visão romântica da principal avenida da cidade.
Waldecy, que mora em Carapicuíba, SP, também realizou, em 2000, o painel A internet invadindo o mundo para o Groupe Coface. Na parte superior da tela, surge uma pomba soprando inteligência num cérebro oco, indicando como as novas formas de comunicação podem auxiliar o ser humano em sua busca pelo conhecimento.
Em suma, a vida, nas telas de Waldecy de Deus, é mostrada numa plenitude romântica. A metrópole fica bonita, a internet torna as pessoas mais felizes e a miséria cede espaço ao congraçamento entre as pessoas. Há em suas telas alegria de viver, fé no futuro e gosto pelo próprio trabalho. Para ela, pintar é um ato de amor à vida e de confiança no futuro. Ao ver as cenas reais do cotidiano, ela se inspira para criar, com suas paisagens e flores, um mundo todo particular, idealizado e feliz, fruto de seu engenho colorido e do talento de sua arte.
Foto: Acervo pessoal
Fonte : Assessoria de imprensa
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