terça-feira, 08 outubro, 2024

G20 em Foz do Iguaçu ministros debatem a urgência das transições energéticas no mundo

Em 2023, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), o setor energético global voltou a atingir um recorde de emissões, que atingiu 37,4 mil milhões de toneladas de CO2, 1,1% a mais que em 2022. Estima-se que o setor energético (eletricidade + transportes) representa mais de 70% das emissões globais de gases com efeito de estufa.

Esta semana, o Grupo de Trabalho sobre Transições Energéticas do G20 realiza uma reunião de ministros, líderes e especialistas da energia de todo o mundo para discutir e refletir sobre políticas de transição energética. Até sexta-feira, 4 de outubro, o GT realizará a reunião técnica e ministerial na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.

Diante de um quadro de aumento de emissões em nível global, a cooperação internacional será um dos pilares das discussões que ocorrerão em Foz do Iguaçu. E o Brasil tem se destacado ao estabelecer alianças estratégicas com diversos países para promover o uso de energias renováveis. Exemplos disso são a colaboração com a Alemanha para o desenvolvimento de tecnologias de energia solar, eólica e de biogás, como também tem feito, em relação a esta última fonte, com a Áustria. Além disso, houve acordos com a China e a Índia na área de pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis.

O CIBiogás tem sede em Itaipú Parquetec e trabalha com biogás gerado a partir de resíduos de atividades agrícolas e pecuárias, bem como com iniciativas de transformação de biogás em óleo sintético renovável e de geração de biometano a partir de resíduos orgânicos da própria hidrelétrica.

Na vanguarda de diversas iniciativas de ponta, a Itaipú Binacional é considerada um exemplo de liderança em energia limpa e renovável e de colaboração internacional bem-sucedida. Segundo Rogério Meneghetti, Superintendente de Energias Renováveis ​​da empresa, “em um mundo cada vez mais consciente da emergência climática, a reunião ministerial do G20 em Foz do Iguaçu representa uma oportunidade única para avançar na agenda global de sustentabilidade”.

Para Rafael Gonzáles, presidente do Centro Internacional de Energias Renováveis ​​(CIBiogás), hoje existe uma necessidade global de adoção cada vez mais de fontes de energia renováveis. “Portanto, há uma grande expectativa quanto à troca de experiências e à formulação de políticas que permitam o avanço dessas energias no mundo, além da discussão sobre investimentos e promoção de inovação”, afirmou.

O CIBiogás tem sede em Itaipú Parquetec e trabalha com biogás gerado a partir de resíduos de atividades agrícolas e pecuárias, bem como com iniciativas de transformação de biogás em óleo sintético renovável e de geração de biometano a partir de resíduos orgânicos da própria hidrelétrica.

Avanços em matrizes energéticas limpas

Apesar dos dados pouco encorajadores sobre as emissões de gases do setor energético, a AIE aponta que 2023 foi o primeiro ano em que pelo menos metade da eletricidade produzida nos países industrializados veio de fontes de baixas emissões, como renováveis ​​ou nucleares.

O Brasil, por exemplo, contribui para esses dados porque possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, graças à grande participação que as energias renováveis ​​têm na produção de energia elétrica, em torno de 80%, além da importante presença de biocombustíveis no país. setor de transportes, especialmente o etanol.

No Brasil, as pesquisas para ampliar a produção de hidrogênio verde e combustível de aviação sustentável também estão a todo vapor, por meio da colaboração internacional da Itaipú Binacional com instituições alemãs, com a Rede Global de Soluções Sustentáveis ​​de Água e Energia e com o Departamento de Energia das Nações Unidas. Assuntos Sociais e Económicos (UNDESA).

Rafael Gonzáles, presidente do Centro Internacional de Energias Renováveis ​​(CIBiogás), acredita que há uma necessidade global de adoção mais ampla de fontes de energia renováveis. “Por isso há grandes expectativas para a troca de experiências e a formulação de políticas que permitam a expansão dessas fontes de energia globalmente, além de discussões sobre investimentos e fomento à inovação”, afirmou.

Matéria envida pela Assessoria de Comunicação do G20 no Brasil

Redação Gazzeta Paulista
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