Em 2023, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), o setor energético global voltou a atingir um recorde de emissões, que atingiu 37,4 mil milhões de toneladas de CO2, 1,1% a mais que em 2022. Estima-se que o setor energético (eletricidade + transportes) representa mais de 70% das emissões globais de gases com efeito de estufa.
Esta semana, o Grupo de Trabalho sobre Transições Energéticas do G20 realiza uma reunião de ministros, líderes e especialistas da energia de todo o mundo para discutir e refletir sobre políticas de transição energética. Até sexta-feira, 4 de outubro, o GT realizará a reunião técnica e ministerial na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.
Diante de um quadro de aumento de emissões em nível global, a cooperação internacional será um dos pilares das discussões que ocorrerão em Foz do Iguaçu. E o Brasil tem se destacado ao estabelecer alianças estratégicas com diversos países para promover o uso de energias renováveis. Exemplos disso são a colaboração com a Alemanha para o desenvolvimento de tecnologias de energia solar, eólica e de biogás, como também tem feito, em relação a esta última fonte, com a Áustria. Além disso, houve acordos com a China e a Índia na área de pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis.
O CIBiogás tem sede em Itaipú Parquetec e trabalha com biogás gerado a partir de resíduos de atividades agrícolas e pecuárias, bem como com iniciativas de transformação de biogás em óleo sintético renovável e de geração de biometano a partir de resíduos orgânicos da própria hidrelétrica.
Na vanguarda de diversas iniciativas de ponta, a Itaipú Binacional é considerada um exemplo de liderança em energia limpa e renovável e de colaboração internacional bem-sucedida. Segundo Rogério Meneghetti, Superintendente de Energias Renováveis da empresa, “em um mundo cada vez mais consciente da emergência climática, a reunião ministerial do G20 em Foz do Iguaçu representa uma oportunidade única para avançar na agenda global de sustentabilidade”.
Para Rafael Gonzáles, presidente do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), hoje existe uma necessidade global de adoção cada vez mais de fontes de energia renováveis. “Portanto, há uma grande expectativa quanto à troca de experiências e à formulação de políticas que permitam o avanço dessas energias no mundo, além da discussão sobre investimentos e promoção de inovação”, afirmou.
O CIBiogás tem sede em Itaipú Parquetec e trabalha com biogás gerado a partir de resíduos de atividades agrícolas e pecuárias, bem como com iniciativas de transformação de biogás em óleo sintético renovável e de geração de biometano a partir de resíduos orgânicos da própria hidrelétrica.
Avanços em matrizes energéticas limpas
Apesar dos dados pouco encorajadores sobre as emissões de gases do setor energético, a AIE aponta que 2023 foi o primeiro ano em que pelo menos metade da eletricidade produzida nos países industrializados veio de fontes de baixas emissões, como renováveis ou nucleares.
O Brasil, por exemplo, contribui para esses dados porque possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, graças à grande participação que as energias renováveis têm na produção de energia elétrica, em torno de 80%, além da importante presença de biocombustíveis no país. setor de transportes, especialmente o etanol.
No Brasil, as pesquisas para ampliar a produção de hidrogênio verde e combustível de aviação sustentável também estão a todo vapor, por meio da colaboração internacional da Itaipú Binacional com instituições alemãs, com a Rede Global de Soluções Sustentáveis de Água e Energia e com o Departamento de Energia das Nações Unidas. Assuntos Sociais e Económicos (UNDESA).
Rafael Gonzáles, presidente do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), acredita que há uma necessidade global de adoção mais ampla de fontes de energia renováveis. “Por isso há grandes expectativas para a troca de experiências e a formulação de políticas que permitam a expansão dessas fontes de energia globalmente, além de discussões sobre investimentos e fomento à inovação”, afirmou.
Matéria envida pela Assessoria de Comunicação do G20 no Brasil