A Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Paulo, realizada nesta quarta-feira (23), foi marcada por intensos debates e movimentações políticas em meio à greve dos servidores municipais, que protestam contra a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Executivo na semana passada.
Na imagem capturada durante a plenária, o ambiente é de atenção e articulação entre os parlamentares, com a presença de 45 vereadores registrada no painel eletrônico. A sessão também contou com a participação remota de membros e destaque para a vereadora que usou a tribuna virtual para defender a pauta dos servidores.

O centro do debate gira em torno do percentual de aumento salarial proposto pela Prefeitura, considerado insuficiente pelos sindicatos que representam as diversas categorias do funcionalismo público municipal. Desde o anúncio oficial do reajuste, manifestações vêm ocorrendo nas ruas e nos corredores do legislativo paulistano.
Durante a sessão, grupos de servidores marcaram presença nas galerias e nas dependências da Câmara, pressionando os vereadores a se posicionarem de forma mais firme frente ao que consideram uma tentativa de desvalorização dos profissionais que sustentam os serviços públicos da capital.
Entre as lideranças sindicais, o sentimento é de indignação. “A proposta do Executivo é desrespeitosa diante do custo de vida e do papel essencial que os servidores cumprem para manter a cidade funcionando”, afirmou uma das representantes presentes no ato.
Embora a votação de projetos importantes estivesse na pauta, a greve dos servidores dominou a discussão. Parlamentares da oposição e da base do governo se dividiram, com alguns propondo mediação entre os grevistas e a prefeitura, enquanto outros pediram mais responsabilidade fiscal.
A continuidade da greve pode impactar diversos serviços municipais, como saúde, educação e assistência social, e deve influenciar diretamente os próximos passos do legislativo paulistano.
A expectativa agora recai sobre uma possível reabertura de diálogo entre os sindicatos e a Prefeitura, mediada por vereadores comprometidos com a pauta dos trabalhadores públicos. O impasse continua, e a Câmara se vê no epicentro de uma crise que mobiliza a cidade e promete novos capítulos nos próximos dias.