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Greve dos Servidores Marca Sessão da Câmara Municipal de São Paulo nesta Quarta-feira (23/04)

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Mesa dos trabalhos legislativos da Camara Municipal de São Paulo Foto: Isaias Dutra-Gazzeta Paulista

A Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Paulo, realizada nesta quarta-feira (23), foi marcada por intensos debates e movimentações políticas em meio à greve dos servidores municipais, que protestam contra a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Executivo na semana passada.

Na imagem capturada durante a plenária, o ambiente é de atenção e articulação entre os parlamentares, com a presença de 45 vereadores registrada no painel eletrônico. A sessão também contou com a participação remota de membros e destaque para a vereadora que usou a tribuna virtual para defender a pauta dos servidores.

Mesa dos trabalhos legislativos da Camara Municipal de São Paulo Foto: Isaias Dutra-Gazzeta Paulista

O centro do debate gira em torno do percentual de aumento salarial proposto pela Prefeitura, considerado insuficiente pelos sindicatos que representam as diversas categorias do funcionalismo público municipal. Desde o anúncio oficial do reajuste, manifestações vêm ocorrendo nas ruas e nos corredores do legislativo paulistano.

Durante a sessão, grupos de servidores marcaram presença nas galerias e nas dependências da Câmara, pressionando os vereadores a se posicionarem de forma mais firme frente ao que consideram uma tentativa de desvalorização dos profissionais que sustentam os serviços públicos da capital.

Vereador Alexadre Guedes discursando pelo Servidores do Municiopio Fotos: isaias Dutra -Gazzeta Paulista

Entre as lideranças sindicais, o sentimento é de indignação. “A proposta do Executivo é desrespeitosa diante do custo de vida e do papel essencial que os servidores cumprem para manter a cidade funcionando”, afirmou uma das representantes presentes no ato.

Embora a votação de projetos importantes estivesse na pauta, a greve dos servidores dominou a discussão. Parlamentares da oposição e da base do governo se dividiram, com alguns propondo mediação entre os grevistas e a prefeitura, enquanto outros pediram mais responsabilidade fiscal.

A continuidade da greve pode impactar diversos serviços municipais, como saúde, educação e assistência social, e deve influenciar diretamente os próximos passos do legislativo paulistano.

A expectativa agora recai sobre uma possível reabertura de diálogo entre os sindicatos e a Prefeitura, mediada por vereadores comprometidos com a pauta dos trabalhadores públicos. O impasse continua, e a Câmara se vê no epicentro de uma crise que mobiliza a cidade e promete novos capítulos nos próximos dias.

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