E com profundo pesar que o Ministério da Cultura (MinC) recebe a notícia da morte do cineasta e imortal da Academia Brasileira de Letras, Cacá Diegues.
Importante nome do nosso cinema, Carlos José Fontes Diegues nasceu em Maceió em 1940. Com apenas seis anos, mudou-se para o Rio de Janeiro. Estudou direito, mas também foi na universidade que fundou um cineclube e teve seu primeiro contato com o cinema amador.
Dedicou grande parte de sua trajetória profissional à popularização da sétima arte. Foi um dos líderes do Cinema Novo, ao lado de nomes como Glauber Rocha e Leon Hirszman. Durante a ditadura militar, viveu na França e na Itália.
Já de volta ao Brasil, dirigiu filmes com Quando o Carnaval Chegar (1972) e Joanna Francesa (1973). Mas foi Xica da Silva (1976) um de seus maiores sucessos. Chuvas de Verão (1978) e Bye Bye Brasil (1980) são outras importantes obras do cineasta.
Em 1981, foi membro do júri do Festival de Cannes. Além disso, foi indicado à Palma de Ouro três vezes, por Bye bye Brasil, Quilombo e Um Trem Para As Estrelas (1987).
Cacá foi eleito imortal da ABL em agosto de 2018 para a cadeira número 7.
Ao longo de seus 84 anos, Cacá contribui com obras com alertas sociais e fortes elementos da cultura brasileira.
O MinC lamenta a partida de Cacá Diegues e agradece sua enorme contribuição à nossa cultura.
Materia envida pela assessoria de comunicação do MinC: Ministério da Cultura