sábado, 27 julho, 2024

Chefe de Estado apresenta os progressos do país aos cidadãos residentes na diáspora

O Presidente da República, João Lourenço, apresentou, quarta-feira, em Luanda, os progressos alcançados pelo país, nos últimos anos, em vários domínios, aos angolanos residentes na diáspora, com realce para a construção de infra-estruturas hospitalares para oferecer um serviço de saúde mais humanizado aos utentes.

O encontro, interactivo e descontraído, aconteceu no Palácio Presidencial e contou com a presença de mais de 30 cidadãos nacionais a viver no estrangeiro, que se deslocaram ao país para participar no primeiro encontro nacional com os angolanos residentes na diáspora, numa iniciativa do Movimento Nacional Angola Real (MONAR).

Durante a conversa, o Presidente da República falou da recuperação das várias infra-estruturas destruídas pela guerra que assolou o país por cerca de três décadas, assim como a construção de várias outras, de raiz, em todo o país. Aqui, de forma particular, o Presidente da República destacou os investimentos que estão a ser feitos em infra-estruturas públicas, como estradas, pontes, portos, aeroportos, caminhos de ferro – com realce para o Corredor do Lobito – em produção e distribuição de energia e água para as populações, bem como em indústrias, para a aceleração da economia nacional.

Os sectores da Saúde e Educação mereceram destaque durante a conversa. Sobre o sector da Saúde, o Presidente da República fez saber aos angolanos na diáspora que o Executivo está a fazer uma grande aposta na construção de unidades hospitalares modernas, que estão a ser equipadas com aparelhos de ponta. Lembrou que das poucas unidades hospitalares de que o país dispunha, muitas não estavam devidamente equipadas. A título de exemplo, falou da transformação que se fez ao então Hospital Sanatório de Luanda, que deu lugar, hoje, ao Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares “Cardeal Dom Alexandre do Nascimento”.

O Presidente da República disse que essas acções, no sector da Saúde, são, igualmente, extensivas à rede hospitalar de nível primário, tendo avançado a construção pelo país de várias unidades a esse nível. “É evidente que os terciários são mais visíveis, até pela sua dimensão chamam mais atenção”, aclarou.

A par destas acções, o Chefe de Estado falou, também, das admissões, via concurso público, de quadros para os sectores da Saúde e Educação, que estão a trabalhar em várias partes do país.

O Presidente João Lourenço informou aos cidadãos residentes no exterior que o país mobilizou recursos provenientes da recuperação de activos, de pessoas que tinham dinheiro escondido fora, para gizar o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), que está a ajudar a mudar a imagem dos municípios.

Entretanto, lamentou o facto dessas conquistas estarem a ser deturpadas, nas redes sociais, por “cidadãos mal intencionados”, deixando, deste modo, confuso os angolanos residentes na diáspora em relação aos progressos em curso no país. “Nós, o Governo e a sociedade, no geral, as igrejas, a Organizações Não-Governamentais, os empresários, todos nós, em conjunto, esforçamo-nos por, por cada dia, ir resolvendo, paulatinamente, os inúmeros problemas que, de uma forma geral, todos os países atravessam”, ressaltou o Chefe de Estado, sublinhando que todo esse esforço já começa a ficar visível “para quem quiser ver”.

Reconhecida parceria do sector privado

No domínio  do sector produtivo, o Presidente João Lourenço disse que o Executivo conta com a parceria do sector privado, que participa nos investimentos ligados à agricultura, pescas e indústria, que estão a aumentar a oferta de bens e serviços necessários para o consumo interno e para a exportação. Falou ainda do Programa de privatizações em curso no país, que está a levar o Estado a desfazer-se de um conjunto de empresas em diferentes sectores da economia, para dar lugar ao privado. Recordou que o Estado gastou avultadas somas em dinheiro para a construção da Zona Económica Especial Luanda-Bengo, mas nunca conseguiu “produzir nada”. Para alterar o quadro, salientou que, no âmbito do Programa de Privatizações (Propriv), foram privatizadas unidades fabris construídas nessa zona. Como resultado dessa medida, avançou que a realidade hoje é diferente, já com muita produção a sair dessa Zona Económica Especial.

O Chefe de Estado assegurou aos angolanos residentes no estrangeiro que este programa vai prosseguir.

O Chefe de Estado destacou que viver fora do país é um direito que cada um tem, sublinhando que os cidadãos vivem ali onde se  sentem bem, pensam encontrar a solução dos seus problemas e das suas respectivas famílias.

Por outro lado, apelou-os a manterem o vínculo com a Terra. “Viver no exterior pode ser bom, mas nunca se esqueçam das vossas origens e de onde vocês saíram”, exortou o Presidente da República.

Outra visão sobre o país

O vice-presidente do Movimento Nacional Angola Real, Mateus Sebastião, disse que as informações sobre o país avançadas pelo Presidente da República vão permitir aos angolanos residentes no exterior terem outra visão sobre o país, mais real e diferente daquela que vem nas redes sociais. Mateus Sebastião disse que os angolanos residentes na diáspora vão, agora, dar início a um programa de visitas a várias províncias do país, a fim de manterem contacto directo com os avanços presentes nessas partes do território nacional.

Matéria envida pela assessoria de comunicação do Presidente da Republica de Angola

Isaias Dutra
Isaias Dutra
Jornalista Isaias Dutra e editor Chefe do Gazzeta Paulista
Artigos Relacioanados

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

- Advertisment -spot_img

Mais Lidos

Comentários Recentes