da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
Para o titular do MDS, Nações Unidas têm um papel fundamental a desempenhar na proposta prioritária do Brasil na presidência do G20.
Em reunião com a secretária-geral adjunta da ONU, Amina Mohammed, nesta sexta-feira (8.02), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, detalhou a proposta da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e reforçou o pedido de apoio na fase operacional da iniciativa.
A ação, prioridade do governo brasileiro na presidência do G20, visa mobilizar esforços internacionais e recursos para apoiar países na implementação de políticas públicas eficazes contra a fome e a pobreza, com foco em ações estruturais e transversais. A meta é alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 e 2: erradicar a pobreza extrema e a fome até 2030.
Para Wellington Dias, as Nações Unidas têm um papel fundamental a desempenhar na Aliança, tanto na fase de implementação quanto na operacional. “A Aliança não será do G20, mas de todos os países e organizações que quiserem trabalhar juntos”, destacou.
O ministro explicou que agências como FAO, PMA, OIT e Unicef, e também o Banco Mundial, entregaram quatro relatórios que foram insumos para o trabalho da Força Tarefa pela Aliança Global, que teve a primeira reunião em fevereiro.
Durante a videoconferência, Wellington Dias solicitou o apoio das Nações Unidas para a iniciativa, tanto na fase de implementação quanto na operacional. A proposta é que os escritórios da ONU nos países membros da Aliança sirvam como porta de entrada para coordenação, financiamento e assistência técnica.
“Precisamos do apoio da ONU de duas formas”, disse o ministro. “Primeiro, para que seus escritórios nos países membros da Aliança sirvam como porta de entrada para a coordenação de esforços, financiamento e assistência técnica. Segundo, para que o sistema das Nações Unidas abrigue o mecanismo de apoio central às operações da Aliança”, explicou.
O titular do MDS ainda ressaltou a necessidade de um mecanismo próprio para dar suporte às operações da Aliança, sugerindo a criação de um secretariado misto que seria composto por funcionários de agências da ONU, além de instituições financeiras como Banco Mundial e Fida.
A expectativa do governo brasileiro é que a discussão técnica com o G20 sobre a governança da Aliança Global se inicie neste mês de março e seja finalizada com as negociações em maio. A reunião ministerial da Força Tarefa será em julho, no Rio de Janeiro, quando se espera definir os contornos definitivos da Aliança Global. A Cúpula do G20, também no Rio, em novembro, será o palco para o lançamento oficial da iniciativa.
Matéria envida pela assessoria de comunicação ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.